DRG no Pós-MDC: o que é e como proceder
O DRG classificado como Pós-MDC representa uma situação que exige atenção especial na análise do quadro clínico e dos procedimentos realizados durante a internação. A correta codificação é fundamental para que o DRG refletido na plataforma seja coerente com a complexidade assistencial do caso.
O que é o Pós-MDC?
O termo Pós-MDC indica que o CID Principal registrado não pertence ao mesmo sistema orgânico do procedimento cirúrgico de maior porte realizado na internação. Isso pode ocorrer em três situações comuns:
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Codificação incorreta: O CID principal e/ou os procedimentos lançados não estão corretamente relacionados ao quadro clínico apresentado.
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Condição adquirida durante a internação: Um evento adverso (condição adquirida) exige um procedimento cirúrgico não planejado inicialmente, alterando o curso da internação.
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Procedimento adicional não relacionado à condição de admissão: A internação foi aproveitada para tratar outra condição preexistente (diagnosticada durante a internação ou já conhecida), sem relação com o motivo original da internação.
O que fazer quando ocorrer um DRG no Pós-MDC?
1. Revisão do prontuário:
Analise cuidadosamente todas as informações clínicas registradas, garantindo que o conteúdo do prontuário esteja coerente com os códigos lançados na plataforma.
2. Correção de codificações incorretas:
Caso identifique códigos incorretos ou não alinhados ao quadro clínico, realize os ajustes necessários.
Com a correção, o DRG poderá ser reclassificado, saindo da condição de Pós-MDC.
3. Justificação de procedimentos não previstos:
Se o procedimento estiver corretamente registrado, mesmo não sendo relacionado à admissão inicial, o DRG permanecerá como Pós-MDC.
Nesses casos, utilize a aba Análise Crítica para descrever o contexto clínico e justificar a realização do procedimento, especialmente quando estiver associado a uma condição adquirida.
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