Como escolher o Diagnóstico Principal diante de duas patologias de gravidade semelhante?
Você já se deparou com um caso clínico complicado, envolvendo múltiplas patologias agudizadas em sua rotina de trabalho? Aqui estão algumas dicas valiosas para auxiliá-lo na definição precisa do diagnóstico principal, essencial para uma boa codificação e avaliação adequada do caso pela ótica do DRG Brasil.
Identificando o CID Principal
Exemplo de Caso Clínico
Considere um paciente de 55 anos, admitido com quadro de insuficiência cardíaca descompensada. Ele também possui neoplasia maligna de estômago, diabetes insulino-dependente e depressão grave. Inicialmente, o paciente foi internado para compensação da insuficiência cardíaca. No primeiro dia de internação, o quadro de insuficiência cardíaca foi compensado. No entanto, desde o primeiro dia de internação, foi observada a descompensação do quadro de diabetes, que justificou a permanência do paciente por mais dois dias além do período necessário para compensar a insuficiência cardíaca. O paciente foi avaliado por especialistas em endocrinologia, cardiologia e oncologia. 🏥
Definindo o Diagnóstico Principal
Para determinar o diagnóstico principal (CID Principal) nesse cenário, a avaliação deve considerar a seguinte pergunta: Qual patologia demandou maior consumo de recursos financeiros e assistenciais durante o tratamento?
Critérios para escolha do CID Principal
- Consumo de Recursos: Avalie qual patologia exigiu mais recursos, incluindo tempo de internação, procedimentos realizados, consultas especializadas e tratamentos administrados.
- Gravidade Similar: Se duas ou mais patologias apresentarem gravidade e consumo de recursos semelhantes, a escolha do CID Principal deve ser baseada na patologia que, no julgamento clínico, consumiu mais recursos.