A correta diferenciação entre diagnóstico principal e diagnóstico secundário é essencial para a codificação na Plataforma Valor Saúde Brasil, impactando diretamente a análise de complexidade, os agrupamentos DRG e os indicadores assistenciais.
Diagnóstico Principal
É a condição identificada, após avaliação clínica detalhada, como a principal causa da internação hospitalar. Essa condição deve estar agudamente presente na admissão e ser a responsável pela maior parte dos cuidados recebidos pelo paciente.
Mesmo que o diagnóstico esteja documentado como “principal” no prontuário, é necessário confirmar que essa condição motivou a internação e foi o foco da assistência hospitalar.
Diagnóstico Secundário
Inclui comorbidades, complicações ou outras condições clínicas relevantes que coexistiam ou se desenvolveram durante a internação. Esses diagnósticos são importantes para o ajuste de severidade e complexidade, mesmo que não tenham sido o motivo principal da internação.
Exemplo prático
- Diagnóstico Principal: Pneumonia adquirida na comunidade (presente na admissão e motivo da internação).
- Diagnóstico Secundário: Diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial (condições pré-existentes que impactam o cuidado, mas não motivaram a internação).
Perguntas Frequentes
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