Este artigo aborda a orientação para codificação em casos de internação hospitalar com o objetivo principal de determinar a extensão de uma malignidade. Também inclui situações em que procedimentos, como paracentese ou toracocentese, são realizados.
Definição do Diagnóstico Principal
Quando o motivo da internação é investigar a extensão de uma malignidade, o diagnóstico principal deve ser:
- A malignidade primária: no caso em que o local de origem do tumor é conhecido e é o foco do tratamento.
- O local metastático relevante: se o local de origem já foi tratado ou não é o alvo principal das intervenções realizadas durante a internação.
Esta regra se aplica mesmo quando quimioterapia ou radioterapia são administradas simultaneamente ao período de internação para o controle da doença.
Exemplos de Procedimentos Associados
Durante a internação, pode haver a necessidade de realização de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos, como:
- Paracentese: remoção de líquido acumulado na cavidade abdominal para aliviar sintomas ou confirmar diagnóstico.
- Toracocentese: aspiração de líquido pleural para investigar envolvimento maligno ou aliviar desconforto.
Nesses casos, o diagnóstico principal permanece sendo a malignidade em questão, dado que os procedimentos são partes auxiliares do manejo.
Regras de Sequenciamento
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Codificação do Diagnóstico Principal:
- Identifique o tumor primário ou o local metastático que motivou a internação.
- Utilize o código CID correspondente ao local mais relevante para o manejo clínico.
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Códigos Secundários:
- Complicações relacionadas à malignidade.
- Outras condições que impactaram o manejo clínico ou a duração da internação.
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Documentação Médica:
- Revisar cuidadosamente os relatórios médicos para identificar o motivo predominante da internação. Isso inclui o sumário de alta, relatórios de imagem, e evolução médica.
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