A definição do DRG (Grupo de Diagnóstico Relacionado) de um paciente começa com a identificação do seu diagnóstico principal. A partir dele, o paciente é alocado em uma das 23 grandes categorias diagnósticas (MDCs), que representam sistemas orgânicos ou etiologias específicas.
Como se forma um DRG?
O processo segue uma sequência lógica, baseada em variáveis clínicas e assistenciais:
- Diagnóstico principal: define a MDC do paciente.
- Procedimento cirúrgico: determina se o caso será classificado como clínico ou cirúrgico. O procedimento de maior porte (conforme a CBHPM) é o que será considerado.
- Diagnóstico principal ou procedimento: em casos cirúrgicos, o DRG será determinado pelo procedimento; em casos clínicos, pelo diagnóstico.
Níveis de Severidade
Após a definição da classe DRG, são avaliadas variáveis adicionais para determinar o nível de severidade do paciente:
- Sexo e idade;
- Diagnósticos secundários (comorbidades e complicações);
- Porte e quantidade de procedimentos cirúrgicos;
- Em neonatos: peso ao nascer e idade gestacional.
Essas variáveis são analisadas estatisticamente em cada classe de DRG para definir o impacto clínico e de consumo de recursos. O que é significativo em uma classe pode não ser em outra — esse é o diferencial inteligente da metodologia DRG Brasil.
No total, são 1.124 DRGs refinados, o que torna o modelo altamente sensível à variação clínica dos pacientes e à complexidade assistencial.
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